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A mostrar mensagens de 2009

continuação

Ainda sobre a temática da entrada imediatamente anterior a esta (sobre produtividade), há uma outra coisa que não consigo deixar passar em claro: os Net Spotters . Para quem não sabe, os Net Spotters são aqueles rapazes que durante o horário de serviço são compelidos a ver tudo o que é site. Bem, se esta não é a denominação dos tipos, passa a ser. Ao fim e ao cabo, este grupo de elite especializado em tudo o que é motor de busca, não anda muito longe daqueles de que vos falei na reflexão anterior. Digamos que uma coisa complementa a outra. Se inicialmente generalizei a questão, agora passo ao particular. Estes senhores de alto rendimento cibernautico, são dotados de capacidades ilimitadas no domínio da mui nobre arte da pesquisa de coisas que nem ao diabo lembrariam. Mas a sua principal, e mais fascinante, característica é o enorme poder de dissimulação que possuem. Cientes de que ainda há entidades patronais que, inexplicavelmente, não reconhecem a sua mais valia, estes sujeitos

Produtividade

Uma das coisas que mexe com a minha cabeça é aquela velha história de que o português é um indivíduo com falta de produtividade. Ora isso para mim é uma falsa questão. Para aqueles que me estão desde já a chamar tudo menos pai, aqui fica o fundamento da minha afirmação: se somos um povo improdutivo como é que explicam que um tipo que entra às 09:00, despacha o serviço todo que lhe está incumbido das 9 às 10 e até às 6 da tarde ainda tem que arranjar tempo para pôr os mails em dia?! Como é que explicam isto? Falta de produtividade uma ova! Isto é trabalho de um Super-Homem! O trabalho todo de um dia em uma hora! No tempo que lhe sobra (e convenhamos que não é muito), um tipo tem que... vejam bem: responder a todos aqueles mails das correntes da amizade, mandar o powerpoint da Playmate de Dezembro de 2008 para todos os 2315 gajos mais chegados da sua lista de distribuição, ler A Bola online, o Record e O Jogo, ir ao chat Quentes e Boas dar dois dedos de conversa com o Fuckingmachine
Já começavam a deixar os vossos comentários por aqui, não?... Ou será preciso bater em alguém?   Áiiii...    

O vintém e o cretino

Olá a todos! Está tudo a respirar em condições?... Porreiro. Eu tenho andado aqui a conter-me e a estar sossegadito no meu canto, para não ser acusado de usar a piada de mau gosto como recurso. Tem sido uma angústia que nem vos conto! Finalmente o Criador fez-me um jeitito e lá resolveu devolver ao mundo dos vivos o Divino Senhor da Palavra, o Professor M*nuel M*chado. Esse mesmo! Professor, seja bem vindo! Parece que está, aos poucos, a ficar pronto para as curvas, e que já fala como se não houvesse amanhã. Aquilo é ver o pessoal clínico todo com o dicionário de Português - M*nuel M*chadês debaixo do braço para que nada fique mal entendido e/ou explicado. Todos nós conhecemos a elasticidade lexical do senhor em questão e de como um simples "bom dia" se pode transformar num ensaio linguístico. É, digamos,a Edite Estrela da Liga Sagres. Deve ser um mimo ouvi-lo debitar tácticas.             "Num intidxi, professô!" Está montado o cenário para o que

Dúvida

Estou aqui cá com uma destas dúvidas... Aquele matacão que o Essportingue foi buscar chama-se Caicedo ou Saicedo?... Respostas a este blogue, por favor.

Hipo quê?...

Olhó's gajos!!!! Então pessoal! Está tudo bom?... Óptimo, porque também não quero saber nada disso. Hoje trás-me até vós um tema que me apoquenta desde o tempo em que as unhas me cresciam mais depressa do que a barba. Vou pois fazê-lo quase como uma técnica de terapêutica e ao mesmo tempo de exorcismo dos meus traumas e medos. Portanto sentem-se na vossa cadeira de Dr. Phil porque se vai iniciar uma sessão. Eu sempre fui meio hipocondríaco. Só pelo pronunciar da palavra sinto-me logo febril. Por isso daqui para a frente não me levem a mal se não voltar a usá-la. Tudo o que é doença me assusta o suficiente para criar de imediato uma qualquer reacção alérgica. Não sou nenhum Malato que acha que tem tudo e mais alguma coisa e daí eu ter começado por dizer que era apenas "meio". Mas convenhamos no seguinte: esta coisa toda criada à volta da Gripe A não vos anda a irritar um bocadinho?... A mim anda. Não há porra de dia que não tenha uma manchete de jornal, de rádio

Errata nº24185841/2009

O útlimo post que aqui deixei sob o título de Pensamento em Altitude, já foi escrito há muitos anos, precisamente dentro de um avião. Originalmente nem tinha qualquer título. Estava guardado no meu dos meus papeis à espera de um espaço e de um tempo para ver a luz do dia (é bonito, não é?). Esta errata ao texto tem muito que ver com as mudanças no nosso mundo desde então. Parecem passados uns 20 anos, mas na realidade passaram apenas 4 ou 5, mas muito mudou. Não me vou alongar sobre a explicação, para dar espaço ao essencial da minha nota rectificativa. Assim sendo, onde se lê " Aqui há de tudo como num avião ", deve ler-se " Aqui há de tudo como numa repartição pública ". A explicação segue abaixo. O tempo das vacas magras acabou e as mordomias nas alturas acabaram... Acabar, não acabaram. Mas agora pagam-se. Assim como no Estado. - Posso servir-lhe um sumo? - Muito obrigado! É muito gentil! - Sou, não sou?... E o sumo são 10€, por favor... ...

Pensamento em altitude

Eu sou um tipo fascinado pelo mundo da aviação. Por tudo o que voa, desde os pardais de telhado, passando pelos aviões a jacto, os de hélice, acabando nos de papel... higiénico. Sou tão fanático que em plena auto-estrada quase paro o carro quando passa um desses passarinhos sobre mim! Mas há de facto situações que me acontecem só a mim, de cada vez que preciso de viajar: se o detector de metais apita... sou eu (que culpa tenho eu de ter chumbo nos dentes?... Ou de ter uma placa metálica no cérebro?...); Se há um voo atrasado 6 horas... é o meu; se está uma mala extraviada algures na Tanzânia quando deveria estar em Lisboa... é a minha; se há uma senhora forte, daquelas que ocupa todos os três lugares A, B e C, da fila 7... o meu lugar é o da janela (SOCORROOOOO! Porque será que está um gajo na placa lá fora a apontar na minha direcção e a rir-se com os colega? Será por eu ter ambas as orelhas coladas ao mesmo vidro?...). Contudo há depois outros imponderados que são comuns a todos

Já dá para comentar!!!

A ignorância é uma seca...
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Isto de escrever para que todos os outros leiam e não ser pago tem que se lhe diga. E só o descobri precisamente porque comecei a fazê-lo eu mesmo e vejo que toda a blogosfera fala disso. Se não toda, pelo menos grande parte dela. Antes do meu baptismo fiz pesquisas de vária ordem para ver até que ponto estava a tomar a atitude certa. Consultei inúmeros colegas bloguistas, vi sei lá quantas páginas e toda a gente fala em fazer dinheiro, sem levantar o real traseiro da frente do computador. O que retiro dessa procura é: "Quanto é que esperas ganhar com o teu blogue?" e não "O que pretendes dizer no teu blogue?". Curioso, não é? Honestamente a minha ideia sobre dinheiro fácil está algo longe de coincidir com a primeira das conclusões. Não é que duvide no sucesso da difusão da mensagem no espaço virtual. Tenho a consciência de que cada vez mais é esse o caminho. Mas daí até a pensar em largar o trabalhito e viver disso, longa vai a distância! ... E a quantidade de

É hoje!

... e já bem tarde, por sinal. Para outros se calhar bem cedo, já que nasce um novo dia. Estão abertas as hostilidades e o mundo como o conhecemos acabou. Começa a minha era na blogosfera e quem me conhece sabe muito bem as consequências deste acto. Aqui virei deixar, assim me permitam os senhores que controlam a coisa (" boa noite a todos "), tudo o que me apetecer verborreizar. Aos corajosos que por aqui passarem vão ler, ver e ouvir coisas que mexem com as suas mais profundas convicções. Para vos dar uma pequena ideia do que isto significa, digo-vos desde já, e em jeito de provocação à reflexão do leitor, que se calhar Jesus não será apenas nome de treinador de futebol. Há outros por aí, garanto-vos. Se calhar para introdução já chega. O melhor é voltarem por aqui amanhã.